Por Flávio Viegas Amoreira
Antes de tudo Marcelino Freire é um forte: cabra vencedor nascido num arredor de nombre rascante:
Sertânia; pernambucano agrestino da estirpe cervantina de Ariano e Raimundo Carrero. Marcelino tão pouco deixa de ser mais profundo paulistano: tem dons da ubiqüidade: numa cidade-planeta o encontro quando eu já trôpego de vinho saio da FnaC ou ainda virando a esquina da Cardeal Arcoverde com Fradique Coutinho:
tomo umas doses antes de subir até a Livraria da Vila e eis Marcelino! Grande agitador literário nacional, seu site www.eraodito.com.br é grande vitrine da Alta Literatura tropical e não fosse Marcelino quantas pontes entre autores, obras e amigos não seriam lançadas? Além das vaidades entre artistas está ele lá feito leão do norte convergindo criaturas tão díspares e antípodas sob mesmo teto da Mercearia São Pedro depois de ter me conduzido pela rua gozozamente ‘bambi’ da Paulicéia:
imagine eu serpeteando uma via estreita de nome :
Rua Purpurina!!!! Marcelino contista de imagética poderosa, reune psicológico e social num mesmo angu de sangue: visceral, pungente, cronista ‘urbi et orbe’ transmoderno: se não fosse por Marcelino Freire e divulgadores de escritores à margem do mercado estaria eu ‘fodido’ dum jeito que não gosto. Saúdo novo livro!
Ansioso por ele esse irmão oceânico: como disse Otto, cantor idem arretado: Santos guarda tanta similitude com Recife: manguezais, água reentrante, porto mágico judaico-marrano. Marcelino me faz pedir emprestado quadro-frase de Cícero Dias, outro pernabucoparisiense:
‘’Eu vi o mundo... ele começa em Santos ... depois de ter passado por Recife...’’ Beijo Marcelino! 14 de agosto arrecife-se!
eu falo pernambucano...
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