terça-feira, 22 de abril de 2014

Márcia Costa (texto e imagens)

Viagem pelo subterrâneo do ser humano. Desbravação. Resistência. Porrada na cara. Paixão delirante. Grito… A poesia de Marcelo Ariel ganha estas e outras adjetivações na voz de escritores, tradutores e críticos contemporâneos, amigos e leitores presentes no lançamento de seu livro, Retornaremos das cinzas para sonhar com o silêncio (Editora Patuá), nesta última quarta-feira (16) no Hussardos Clube, em São Paulo.

Haroldo FerrariEstas palavras sobre a obra do poeta irão compor um pequeno vídeo-documentário, produzido pela revista Pausa (parceira do Canal Oito de Dança) e pelos documentarias colombianos Leonardo Rojas e Federico Lopez. Os depoimentos trazem à tona as impressões de quem conhece bastante a literatura brasileira e enxerga em Ariel um rompimento com a poesia contemporânea produzida no País.

Fabiano GarcezA seguir, pequenos fragmentos das falas que estarão presentes no vídeo:

“A poesia de Ariel é uma porrada na cara. Ele é um agregador, grande lutador da poesia contemporânea de resistência. Um desbravador da poesia” (Fabiano Garcez, escritor, à direita).

 



“Ariel é um poeta nitroglicerínico” (Fabiano Calixto, escritor, abaixo, à esquerda).
Fabiano Calixto“O que mais me encanta é uma paixão delirante, um caso com o Surrealismo e o Neobarroco, viagem pelo subterrâneo do ser humano, da Filosofia, das Artes Plásticas. Ele não tem medo de confrontar o que o abismo do próprio espírito humano tem a dizer” (Luiz Braz, escritor e crítico literário, abaixo, à direita).

Luis Bras






“Me intriga como Marcelo Ariel escreve dessa maneira tão ‘sesuda’ e ‘descarnada’. “(Manuel Barrós: estudante peruano, tradutor de literatura brasileira, abaixo).Manoel Barros
 Manoel Herzog“Marcelo Ariel é um sobrevivente do caos urbano e industrial. Sua poesia é um grito, que brota de uma fênix que ressurge das cinzas, resultado da falência de uma sociedade industrial pós-moderna” (Manoel Herzog, escritor, à esquerda).

A fala de Vanderley Mendonça (abaixo), escritor e editor, responsável pelo Hussardos Clube, revela que a poesia de Ariel apresenta-se por si só, é literatura o suficiente para marcar. Logo que lê um poema de Ariel, Vanderley conta que já reconhece como uma criação dele. A obra fala por si só, é a própria assinatura do criador.


Vanderley Mendonça










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