quinta-feira, 6 de agosto de 2015



Por Manoel Herzog


Se a vida viceja viva, pra que matá-la? 
Só se mata pra comer, e inda com reserva
Proteina num gosto, o que eu como e fumo é erva
Nenhum bichinho merece morrer de bala,

Nem mesmo o psicopata que se desabala
Da selva urbana pra verdadeira selva
Com um bando de doido armado, triste caterva
A deste menino chamado Alex Atala.

O cara não mata pra comer, de maldade,
E nem acha que comer é um prazer da vida
Coisa sem pé nem cabeça é a sua comida
Instalação conceitual, excentricidade.

Tem convênio com o dentista da barbárie:
Comer seu rango dana o intestino e dá cárie
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