Por Jean Pierre Chauvin
(Diálogo
com Flávio Aguiar)
Que a cidade imploda
E aos seus extravase.
Grite, louca, agite,
Dinamite ondas no asfalto.
Que os jornais procedam
Feito agentes de notícia:
Pluralizem, intercedam
Sem estado mínimo ou milícia.
Que a avenida estoure
E dê coerência às vidraças.
Gire, insana, apite,
Prodigalize vozes na indiferença.
Que não se faça da bandeira
Oportunismo pseudocívico;
E do argumento, falho e ralo,
Consumo, medo e histeria.
Dia desses, o Clichê quebra a porta,
Invade a sala, sobe à mesa,
Manda gritar os hipócritas e
Instaura a ordem dos toscos.
muito bom!
ResponderExcluirMuito obrigado, Professor Flavio. Também gostei muito do seu poema sobre as panelas silentes... Um abraço.
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