Do blog do 7º Curta Santos
Nesta edição, o festival homenageará o escritor e crítico literário Flávio Viegas Amoreira, deste blog, militante dos direitos GLBTS
A diversidade sexual será tema do 3º Curta Cris, mostra especial elaborada para atender o público GLBTS, que faz parte da programação do 7º Curta Santos – Festival Santista de Curtas Metragens, realizado entre os dias 15 e 19 de setembro. A mostra, cujo nome foi dado em homenagem à barraca da Cris, ponto de encontro de artistas e formadores de opinião da região, acontece no dia 18 de setembro, a partir das 22h30, no Cine Roxy 5, no Gonzaga, em Santos. Nesta edição, o festival homenageará o escritor e crítico literário Flávio Viegas Amoreira, militante dos direitos GLBTS.
Escritor militante, Amoreira defende a diversidade cultural e sexual. Colaborador do site Mix Brasil, o santista completa 25 anos de trajetória literária, com sete livros publicados e já prepara mais duas obras: Santiago além do João e Vazio refletido na luz do nada. Já participou de antologias brasileiras e internacionais, publicou cinco livros pela Editora 7Letras, do Rio de Janeiro: Maralto (2002, poesia); A biblioteca submergida (2003, poesia); Contogramas (2004, contos); Escorbuto, cantos da costa (2005, poesia) e Edoardo, o ele de nós (2007, romance).
Flávio Amoreira atua ainda como colaborador do projeto Dulcinéia Catadora, voltado para a inclusão social e cultural de catadores de lixo e faz parte do Conselho Editorial da Confraria do Vento, revista de literatura e arte. Suas obras são citadas como referência por universidades norte-americanas e serviram de inspiração também para composições de Gilberto Mendes, para trabalhos dos artistas plásticos Fabrício Lopez, Paulo Von Poser e para a coleção da estilista Sandra Machado.
Festival Mix Brasil
Em parceria com o Festival Mix Brasil, o Curta Santos trará ao público santista e da região, uma variada seleção de curtas-metragens estrangeiros exibidos na 16ª edição do evento. Na mostra, as pessoas poderão conferir As Fugitivas, de Otavio Chamorro; Amigas, com direção de Márcio Lemos; Vídeogalo, dirigido por Marco Mafra, Alexandra Dias e Otavio Chamorro; A Janela, de Philippe Gosselin e Ronald Regina, e Neurótica, de Nick Wauters.
O festival, que surgiu em 1993, por meio de um convite realizado pelo New York Lesbian and Gay Experimental Film Festival, nasceu com o objetivo de apresentar diferentes formas de expressar a sexualidade. Comandado no Brasil pelo escritor e diretor André Fischer, o evento foi convidado pelo Departamento de Cinema do Museu da Imagem e do Som, de São Paulo, a realizar uma edição brasileira intitulada Festival Mix Brasil.
O festival, que completa 17 anos, em sua primeira apresentação, teve 76 trabalhos exibidos no Festival de Nova Iorque, editados em 12 programas de curtas.
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