Entre eles, estão poemas, romances e contos de autores como Pablo Neruda, Elizabeth Bishop, Blaise Cendrars, Guy de Maupassant e Jorge Amado, além de nomes da cidade como Ranulpho Prata Vicente de Carvalho, Roldão Mendes Rosa, Rui Ribeiro Couto e Narciso de Andrade ou os contemporâneos Flávio Viegas Amoreira, Ademir Demarchi, Madô Martins, Alberto Martins e Marcelo Ariel.
Além da conversa sobre os autores e sobre como o porto aparece em suas obras, faço no violão canções realizadas a partir de alguns desses poemas ao lado do compositor e pianista Tarso Ramos,
que contribuirá com o acordeão. Contamos também com intervenções da atriz Marisa Matos que falará ao público textos da literatura portuária.
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| Tarso Ramos e as notas de acordeão para as canções do porto |
Reuni no livro histórias como um conto de horror, o romance que narra um navio nazista entrando no cais, que chega uma greve de estivadores na obra de Jorge Amado, a leitura de um poema de Vicente de Carvalho como um roteiro de cinema, o ciclo do romance portuário e ainda outros portos nas obras de Borges, Elia Kazan e Alfred Hitchcok. O ensaio sobre a tragédia de Vila Socó na poesia de Marcelo Ariel é aquele em que parecem mais claras minhas considerações sobre a Literatura como forma de conhecimento sobre o mundo. A capa é de Raphael Morone e a publicação foi feita em 2013 pela Dobra Editorial com recursos do Fundo Municipal de Cultura de Santos.
A obra central de minha pesquisa é o romance Navios Iluminados, de Ranulpho Prata, publicado em 1937 pela José Olympio, no qual um migrante do sertão chega ao bairro do Macuco, junto ao porto de Santos, em busca do trabalho como estivador no cais. Navios Iluminados surge por todos os ensaios como a alma do livro. Fico feliz por fazer mais leitores o conhecerem.
O livro pode ser adquirido no site da Dobra.
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