Um soneto de Alessio Vindita
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Odilon Redon, La Cellule d'Or |
(Pan-Transcriação
em notação lírica em meta-re-composição livre, em referencial à transcriação
livre de Marianne Liuba do conto re-re-lido de Kawabata)
Distante
e diminuto resplandecia o lago derredor fonte putrefacta recordas como cor
Contrario
em dimensionamento fogo se apossando bairro abaixo uno em labaredas e:
Turba
enegrecida ela humanoide feminil transpassa somente - por si só ela: Transpor
Silente
de mundo telepático dos mudos, anseia a morte adjunto em fogo, contrario e;
Sendo
tua morada meu Norte é o Leste; que é oposto opositora a tu sou; e eu esvaído
Ela
em mim não mais sei, do amor dela extinto de mim gotícula de amor dela coração
Visão
sonhar assim legitimar as quimeras do coração onírico como ela a mim descaído
Pressentindo
solidão e desfaleço em minha melancolia sonhares sentimentos contração
Criador
só eu de todas as criaturas que creio a crer das crenças que são todas estas
nela
As
vaidades egocêntricas da in-personae subconsciente ciente de que tudo posso
omitir
Mentira
que é uma verdade axioma que sei aditar de reflexos a lua entredita jardim ela
Corredeira
lago espelho minuscolongo longínquo insofismável verbera realidade existir
Vê-la
no visto vão dos sentidos cartesianos angustiava-me extenuado nesta vez
volutear
Clamando
chamas predicado de sintagmas desilusão minha do amor dor tu não posso atar
Alessio Vindita [em tributo a uma transeunte
introspectiva]
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